Escrever se tornou pra mim mais do que um hobby, virou uma necessidade; de vontade passou para vício. É como se as palavras implorassem para sair da imaginação, como se meus pensamentos me forçassem a transformá-los em textos... Enquanto não escrevo, não sossego, não fico em paz. Escrever virou hábito, um hábito que faz falta quando não feito.
Junto os fatos da minha vida com os devaneios dos meus sonhos naturalmente. Essa mistura virou quase que costume, faço até sem querer, sem perceber. Gosto mesmo de me confundir entre o que é real e o que é ficção. Na verdade, essa é a parte que eu mais amo. Misturo autor e personagem, me permito viajar, exagerar. Fazendo isso, sinto-me dando maior dimensão para o que eu penso, aplicando meus sentimentos a outras pessoas, minhas experiências a outras situações (mesmo que imaginárias).
Geralmente, escrevo para várias pessoas como se fossem uma, reúno todas as minhas paixões em uma só, transformo todos que não suporto em uma única raiva, desmonto-me em várias e faço de todas únicas, moldando-me ao útil e ao agradável. Esta me ajuda a perceber o quanto a vida é complexamente simples, me fazendo gostar ainda mais dela.
Uso e abuso da liberdade, pois não espero que meus textos estejam gramaticalmente impecáveis, só desejo que consigam transmitir, na forma mais fiel possível, o que se passa na minha mente, já que eles nada mais são que um pedaço de mim. Criar me ajuda a me entender melhor, me enxergar de outros jeitos, e além disso, a perceber o mundo de maneira mais viva e mais intensa. Por isso é apaixonante, e por isso não quero parar jamais. Portanto, enquanto as palavras permitirem, seja para vários leitores ou apenas para mim mesma, não deixarei de tecer frases, parágrafos e mais.
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