Buscar aqui...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Be free

As melhores escolhas que eu fiz foram aquelas que eu tomei sem saber direito o porquê, aquelas que algo dentro de mim pedia para que eu as fizesse. Foram aquelas escolhas meio tortas, meio loucas, aquelas que contrariavam a sociedade de alguma forma. E foram nesses momentos, em que eu decidi perder o controle sobre a vida, que eu descobri que muitas vezes é preciso perder-se para se encontrar. 

Foi quando tomei as decisões mais estúpidas e menos lógicas, que senti as melhores sensações: alívio, liberdade e segurança. Alívio por sair de perto do que me fazia mal ou chegar mais perto do que me fazia bem. Liberdade de poder fazer da minha vida o que eu quisesse e não o que as idiotas regras sociais achavam certas. E segurança por saber que, por mais descontrolada que parecesse a situação, eu só dependia de mim mesma para fazer as coisas se acertarem.

Quando eu perdi o chão, descobri que tinha asas para voar, que eu não precisava ficar presa dentro do mesmo ninho a vida inteira e que existiam infinitas árvores, das quais eu podia escolher em qual queria ficar. Descobri o lado bom do frio na barriga, e a recompensa inexplicável de superará-lo. Percebi que meu medo não é nada perto da minha coragem e que quem não tem auto-confiança não tem nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário