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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

I am your pistol

E eu, que deixava tudo aqui dentro tão bagunçado, tinha medo que você viesse para brincar e me bagunçar ainda mais. Me fechei, me fiz de ruim, e tudo aquilo de automático que sei fazer bem. Resolvi deixar você livre para entrar e fazer sala, ver no que dava. Quebrar uns copos a mais ou a menos não faria diferença na minha sala de jantar. E como eu estava errado! Felizmente errado. Você entrou, e aos poucos começou a arrumar as coisas nas gavetas como te ensinaram naquelas aulas que você não entende. Você varreu calmamente o chão assoviando uma música "Agridoce" enquanto eu tentava me manter distraído. Você entendeu porque meu diabo particular chora do lado direito sem nenhuma explicação. Você acreditou no meu lado bom até mesmo quando nem eu sabia onde ele havia se enfiado. Eu não deveria escrever um texto, eu gosto de olhar nos seus olhos e deixar que você entenda o que quiser. (Mas nessa ausência, tento te encontrar nas palavras) Eu perdi várias habilidades, quase não consigo explicar, mas ganhei você. Não é um texto, é só saudade... uma bela saudade.
Sou sua arma e estou ao seu lado. 
(Pra você, que me arranca o riso sem o menor esforço. Nós merecemos a chuva)

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