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terça-feira, 12 de março de 2013

Nada de parágrafos

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Sabe, tem vezes que as coisas fogem do nosso controle de tal maneira, que chega até a ser cruel termos que nos responsabilizar por nossa vida, pelos nossos atos. Às vezes, são coisas que nem mesmo pertencem ao nosso campo de controle (não ao individual), mas machuca de um jeito que fica difícil seguir como se estivesse tudo certo. A cada dia, fica mais complicado se conformar com os atos "normais" da sociedade, com a cobrança que ela impõe, com a falta de humanidade dos humanos. Chega um momento em que a mente para e o corpo pede socorro, que as notícias ruins, apesar de muitas, abalam de verdade e que as hipocrisias e palavras ásperas doem. Já não da mais para engolir as explicações ou desculpas por estarmos em um sistema (não apenas político, mas de maneira geral) que explora as pessoas desnecessariamente, que coloca um peso, nas costas dos jovens, o qual não é necessário que seja carregado por eles. Que não há como mudar tudo de um dia para o outro, não há quem possa discordar, mas um século já está mais do que de bom tamanho para isso. As pessoas mudaram, as crianças mudaram, as roupas, as metas, vontades, concepção de senhor bem sucedido, e por que o ensino não, o trabalho não? Por que ainda é preciso fazer tudo do mesmo jeito, seguir tradições ultrapassadas e aguentar gente que parou na idade média discriminando e sugando outra, feita do mesmo material? Somente, porque evoluiu? Infelizmente, não há nem como responder isso, pois não há um motivo, não tem a mínima lógica e é (por enquanto, pelo menos) incontrolável. E, no fim, sobra novamente aquele tal um dia após o outro, para respirar fundo e tentar fazer e esperar com equilíbrio, sem demorar para levantar da queda, sem cair e cair em si, muitas vezes seguidas.

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