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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Explicando o que não precisa ser explicado

Quando você encontra a pessoa certa, você não quer mais saber de comparar, repensar, imaginar como seria uma vida de viagens e festas à solteira. Você não tem mais porquê ler textos com títulos "Ele é o cara certo pra você?" ou "Vale à pena investir no gato?", porque eles não fazem mais sentido e você nem quer saber se eles fazem sentido, você está nem aí para a opinião alheia, ainda mais opinião baseada no geral, nas regras. Pois quando somos fisgados pelo amor não é por suas regras, e sim pelas exceções que ele traz,  pelos defeitos, pelas imperfeições, por tudo que você nunca imaginou que podia gostar em alguém. Como nem só de amor ou da pessoa certa vive um relacionamento, existem os combinamos. Estes, quando se ama, também não precisam ser comuns, nem mesmo precisam ser combinados explicitamente,  ou conversados detalhadamente; a única assinatura que há nos termos destes combinados é a cumplicidade,  o companheirismo. O que vale é o que os dois querem, ou os três...  Não existe regras, nem receitas prontas, muito menos testes em revista ou combinação de signos da internet, que digam quem é a pessoa certa. A pessoa certa pode até ser a pessoa errada que se encaixou em você, e "deu certo". E tudo isso só fará sentido quando você ler esse texto e só conseguir pensar em uma pessoa, em uma história, cheia dos detalhes que só a história de vocês pode ter, que só faz sentido à vocês, que tem às suas exceções, os seus "não é bem assim", mas que faz bem ao coração, e faz bem à vocês, e não é preciso mais nada.

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