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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pare e pense!

(Dedicado às professoras Letícia e Andreia)
Existem certas coisas na vida um tanto quanto difíceis de entender. Na verdade, eu acho, que a maioria delas. E na verdade mesmo, não são as coisas que são complicadas, elas até que são bem comuns, as pessoas é que complicam tudo.
Por exemplo, sentir medo, mudar, errar, se arrepender... São coisas comuns a todos os seres humanos. Todos sentimos medo, todos mudamos, todos erramos, todos nos arrependemos. Não adianta. Todos na vida passam por essas situações, e sabe se lá quantas vezes, independente da idade, raça ou classe social. E o mais estranho é que mesmo assim, essas ações continuam sendo motivo de sofrimento, ira, incompreensão, etc.
É como aquela velha frase dolorida, “Você não é mais a pessoa que eu conheci”. Mas a gente muda o tempo todo, de estilo, de gíria, de pensamento, crescemos, amadurecemos, construímos o nosso ser a cada dia. Então é claro que ninguém vai ser a mesma pessoa a vida inteira. Para isso Shakespeare tem a frase “Não precisamos mudar de amigos se percebermos que os amigos mudam”. As pessoas mudam e que bom que é assim, você não acha?
Outro grande problema é como a gente trata os erros. Precisamos lembrar mais do ditado popular “Errar é humano”, e prestar um pouco mais de atenção nessas três palavrinhas. Gente, errar É humano, vamos se ligar logo disso. E lidar com o erro é tão difícil porque estamos acostumados a ligar o erro a algo inaceitável, abominável eu diria, e não como algo inerente, que se acontecer mesmo que você se esforce muito, tenta-se outra vez, sem drama.
Como consequência disso, todos tememos, também, o arrependimento e fazemos de tudo para ignorá-lo. Então ouvimos frases como “Estou arrependida. Não! Arrependida não, porque eu queria fazer isso...”. Quem foi que disse agora que não dá pra se arrepender de uma coisa que você queria fazer? Poxa, queria, fez, se arrependeu, ok. Parte pra outra!
E claro, que se a situação for algo que alguém disse para você não fazer tudo fica muito pior. Aí sim você vai se odiar por não ter dado certo e mesmo estando arrependido, vai jurar que não. Quem é que vai dar o braço a torcer, não é mesmo?
O que eu quero dizer com isso tudo, é que não precisamos nos cobrar tanto e que temos que parar com essa mania de ver coisas tão simples e comuns como um “bicho de sete cabeças”. Temos que nos permitir sentir medo, mudar, errar, se arrepender, chorar e todas essas outras coisas que acontecem conosco, meros mortais!
Beijos, meu amores.


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