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domingo, 9 de junho de 2013
Dois montantes de bilhões
Pessoas não são números e não se baseiam em números, não se preveem por porcentagens. Aliás, pessoas não se preveem. Provavelmente, já foi por isso que se separaram as exatas das humanas, mas ainda se tenta fazer das duas a mesma coisa. Os gráficos sobre a educação brasileira não mostram que os professores estão perdendo o espaço de respeito que merecem e que as escolas estão caindo aos pedaços. Assim como, as pesquisas sobre saúde, satisfação de governo e etc, não mostram a verdadeira realidade. No entanto, a população é dividida em porcentagens, as quais devem se encaixar ou de um lado, ou do outro, nesta ou naquela atitude. Uma terceira opção ou quarta pode aparecer contanto que não seja significativa em relação as outras, para não dificultar o relatório final. Com isso, se ignora a diversidade e a individualidade dos seres humanos, se exclui a multiplicidade de vontades, pensamentos e ações. É claro que números são mais fáceis de se concluir: oitenta por cento é assim, quatro em cada dez decidem por isso, um em cinquenta não agirão desta forma. Contudo, isso pode ser considerado, no máximo, uma base, pois pessoas são imprevisíveis, mudam de ideia, muitas vezes, mais do que mudam de roupa. Sim, isso é subjetivo, mas pessoas são subjetivas, são sentimentos, são carne e osso. E sim, isso também torna tudo muito mais complicado, mas nunca foi provado, nem mesmo com números, que pessoas fossem simples.
Frases... [204]
"O escândalo do mundo é o que faz a ofensa, e pecar em silêncio não é pecar totalmente." [Jean Molière]
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